As 17 frases dos 12 anos de Pontificado de Francisco – Observador




As 17 frases dos 12 anos de Pontificado de Francisco – Observador





































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FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Francisco foi eleito Papa a 13 de março de 2013. Morreu esta segunda-feira. Nos 12 anos de Pontificado, falou sobre pobreza, homossexualidade, sobre outros líderes mundiais e sobre a própria Igreja.

“A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos bolas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; antes, leva à globalização da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!”

8 de julho de 2013, na primeira viagem como Papa

“Se alguém é homossexual e procura Deus e tem boa-vontade, quem sou eu para julgar? (…) Não devemos marginalizar pessoas por isso. Devem ser integradas na sociedade.”

Julho de 2013 

“O ódio não deve ser justificado em nome de Deus.”

Agosto de 2014, sobre a perseguição às minorias religiosas no Iraque.

“Para mudar o mundo temos que ser bons com aqueles que não nos conseguem retribuir.”

Outubro de 2014 

“Uma pessoa que só pensa em construir muros, uma e outra vez, e não pontes, não é cristão. Votar ou não votar… não me intrometo nisso. Só digo que este homem não é cristão… se diz estas coisas.”

Fevereiro de 2016, sobre Donald Trump

“Um bispo que muda de paróquia um sacerdote quando se reconhece um caso de pedofilia é um inconsciente e a melhor coisa que pode fazer é apresentar a renúncia.”

Maio de 2016 

“Hoje vemos uma forma estranha de egoísmo. Vemos que algumas pessoas não querem ter um filho. Às vezes têm um e está feito. Mas têm cães e gatos em vez de filhos. Isto pode fazer as pessoas rir, mas é verdade.”

Janeiro de 2022 

“Na Igreja Católica há sacerdotes casados: todo o rito oriental é casado. Não há nenhuma contradição em que um padre se possa casar. O celibato na Igreja ocidental é uma prescrição temporária: não sei se se resolve de uma forma ou de outra, mas é provisório nesse sentido.”

10 de março de 2023, em entrevista ao portal argentino Infobae

“Estou feliz por estar em Lisboa, cidade do encontro que abraça vários povos e culturas e que, nestes dias, se mostra ainda mais universal: torna-se de certo modo, a capital do mundo. Isto condiz bem com o seu caráter multiétnico e multicultural.”

2 de agosto de 2023, no primeiro dia da JMJ

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

“Amigos, quero ser claro convosco, que sois alérgicos às falsidades e a palavras vazias: na Igreja há espaço para todos. Para todos. Na Igreja, ninguém fica de fora, ninguém está a mais. Há espaço para todos. Assim como somos. Todos, todos, todos. Na Igreja, há lugar para todos. Todos juntos, cada um na sua língua, repitam comigo: todos, todos, todos.”

3 agosto de 2023, na cerimónia de acolhimento no P. Eduardo VII, na Jornada Mundial da Juventude

“O facto de as mulheres não terem acesso à vida ministerial não é uma privação, porque o papel delas é muito mais importante. (…) Acho que erramos muito na catequese a explicar estas coisas e, em último caso, recorrermos a um critério administrativo que não funciona a longo prazo. (…) Por outro lado, com respeito pelo carisma das mulheres, quero dizer muito claramente que pela minha experiência pessoal, têm uma ótima intuição clerical.”

Outubro de 2023 

“Enquanto sentir que tenho capacidade de servir, vou continuar. Quando sentir que já não o consigo fazer, será altura de pensar sobre isso.”

Janeiro de 2024

“Estavam a usar-me, mas nas minhas costas já estavam a pensar em propor outro cardeal. Ainda não tinham chegado a acordo sobre quem, mas já estavam prestes a lançar um nome. (…) Não brinquem com a minha candidatura porque agora mesmo vou dizer que não vou aceitar. Deixem-me ficar por aqui.”

Março de 2024, No livro El Sucesor, sobre o conclave após a morte de João Paulo II

“Também é possível rir de Deus? É claro que sim, e isso não é blasfémia, podemos rir, assim como brincamos e fazemos piadas com as pessoas que amamos. (…) Isso pode ser feito, sem ofender os sentimentos religiosos dos fiéis, especialmente dos pobres.”

Junho de 2024, num encontro com humoristas no Vaticano

Vatican News

“Hoje em dia – sejamos honestos –, a democracia não está bem de saúde. Não há lugar para os pobres, os frágeis, os doentes, as crianças, as mulheres, os jovens, os idosos. Quando alguém é marginalizado, toda a sociedade sofre. Todos se devem sentir parte de um projeto comunitário, ninguém se deve sentir inútil. O que leva ao distanciamento da realidade? A indiferença. E a indiferença é um cancro da democracia.”

Julho de 2024 

“Ser vacinado com as vacinas autorizadas pelas autoridades competentes é um ato de amor. E contribuir para que a maioria das pessoas estejam vacinadas é um ato de amor. A vacinação é uma simples, mas profunda, forma de promover o bem comum e preocupar-se com os outros, especialmente os mais vulneráveis.”

Agosto de 2021

“O único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima é para ajudá-la a levantar-se.”

5 agosto de 2023

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Author: Tudonoar

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