
A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu, esta sexta-feira, estarem reunidas as condições para as colocações de professores serem conhecidas entre o final do mês e o início de junho, após a divulgação das listas provisórias esta semana.
A antecipação do anúncio das colocações foi já solicitada pela FNE em ofícios enviados ao Ministério da Educação, disse à agência Lusa o secretário-geral da organização, Pedro Barreiros.
O objetivo é garantir maior estabilidade aos docentes e às escolas, “evitando os prejuízos causados por definições apenas no final de agosto”, sublinhou o responsável da FNE.
De acordo com a mesma fonte, o facto de as colocações ocorrerem neste momento, significa que antes do fim do ano letivo, professores e educadores saberão em que escola terão de se apresentar e cada escola saberá os recursos humanos com que poderá contar.
“No entanto, continua a preocupar-nos o facto de o número de colocações previstas não ser suficiente para responder à totalidade das necessidades do próximo ano letivo. Isso reforça a urgência de criar mecanismos alternativos de recrutamento e atração de mais docentes”, insistiu Pedro Barreiros.
A FNE mantém, por isso, uma reivindicação antiga: o reforço do investimento na educação e a adoção de uma política de valorização da carreira docente.
Mais de 5.600 professores vão passar a integrar os quadros a partir do próximo ano letivo, de acordo com uma portaria publicada em março, que fixa 11.000 vagas no âmbito dos concursos de colocação de professores.
Os diretores escolares alertaram, em abril, que o número de vagas seria insuficiente.