
O Benfica venceu esta quinta-feira o Sporting de Braga, por 3-1, pelos parciais de 25-18, 19-25, 25-20 e 25-14, no terceiro jogo do play-off de apuramento de campeão e reentrou na luta pelo título nacional, depois de dois desaires.
Fruto das derrotas, ambas por 3-2, nos dois primeiros jogos deste embate decisivo, o Benfica estava proibido de perder sob pena de ver o Sporting de Braga conquistar o primeiro título nacional feminino de voleibol do historial e no Pavilhão do Estádio da Luz, em Lisboa.
Sem poder contar com a oposto Kyra Holt, lesionada na coxa direita, o Benfica entrou de forma trémula, mas rapidamente assumiu as despesas do set e quando conquistou os seis pontos de vantagem (19-13) ficou claro que o primeiro parcial ficaria por conta da casa (25-18).
Entre o primeiro parcial e o segundo, o Benfica homenageou a equipa das Marias — das 17 jogadoras só uma não se chama Maria (Luísa Duarte) –, nove vezes campeãs consecutivas (entre 1966/67 e 1974/75). Depois delas, o Benfica não mais viria a ser campeão feminino de voleibol.
Dispostas a mudar o rumo dos acontecimentos, as bracarenses entraram melhor no segundo parcial, a partir do 5-4 assumiram a liderança do marcador e, com melhor bloco e melhor ataque, venceram por 25-19.
A imprevisibilidade era a nota dominante, aliás como em todo o play-off e, se no primeiro parcial Joana Garcês, com seis pontos, foi quem galvanizou o Benfica, no terceiro Isadora Ubavic, com sete pontos, guiou as águias até ao triunfo 25-20.
O Benfica não desarmou e manteve o ímpeto no quarto e último jogo. Embora as comandadas de João Diogo Santos se tivessem sempre mantido na peugada, a verdade é que as jogadoras de Rui Moreira mostraram mais garra e melhor organização tendo selado o encontro com um expressivo 25-17, selado por Alice Clemente.
As duas equipas voltam a encontrar-se no domingo, às 17h, em Braga, no quarto jogo do play-off de apuramento de campeão nacional feminino de voleibol.