
A tentativa de assassinato do na altura candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump, a 13 de julho, durante um comício em Butler, no estado norte-americano da Peninsilvânia, gerou várias especulações nas redes sociais — muitas das quais não correspondiam à verdade.
Recentemente, voltaram a circular algumas publicações, acompanhadas de um vídeo, que alegam que, após Donald Trump ter sofrido a tentativa de assassinato e na altura em que estava a ser escoltado para entrar no carro que o retiraria do comício, um militar norte-americano teria apontado uma arma ao agora Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
As publicações sugerem que os meios de comunicação sociais tradicionais não deixaram que o vídeo “fosse para o ar”. Na origem está uma transmissão do canal de televisão ABC News, que o teria escondido propositadamente. “O que está a acontecer aqui? Ele apontou uma arma a Trump?”, questiona-se um internauta.
No vídeo original, disponível do canal do Youtube da ABC News, em nenhum momento, o militar aponta a arma na direção de Donald Trump. Já no das redes sociais, o militar aponta claramente a arma em direção ao candidato republicano.
O vídeo que está a circular nas redes sociais deverá, assim, ter sido manipulado com recurso a ferramentas de inteligência artificial para criar o efeito de que o militar aponta a arma a Donald Trump.
Conclusão
O militar em questão nunca apontou a arma no comício republicano em Butler a 13 de julho. O vídeo que está a circular nas redes sociais foi manipulado para criar esse efeito. No original, publicado pelo canal de televisão ABC News, o militar nunca aponta a arma.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:
FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.