
Luís Marques Mendes vai dar o pontapé de saída dos seus estados gerais a que chama “Causas da Presidência” com um encontro entre os coordenadores das áreas setoriais. O grupo, que será coordenado por Miguel Poiares Maduro, terá uma primeira reunião esta sexta-feira embora os debates temáticos comecem só depois das legislativas, entre o final de maio e o início de junho.
Apesar de alguns serem militantes do PSD (ou até do PS), a maioria dos coordenadores das áreas setoriais são independentes. O coordenador da área da justiça será o antigo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henrique Gaspar. Na área da “Europa, Segurança e Defesa”, a coordenadora será a professora universitária e comentadora Raquel Vaz Pinto. Na área da Imigração e Demografia o coordenador será o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Gonçalo Matias.
Já a coordenação da área Economia ficará a cargo do economista e professor univesitário, Pedro Brinca. O “Combate à Pobreza”, outra área privilegiada por Marques Mendes, será coordenada pela presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet. Na área da Coesão Territorial, o coordenador será o ex-Presidente do Conselho de Reitores das Universidades, Fontaínhas Fernandes.
Para a área da Educação a escolha de Marques Mendes foi ex-secretário de Estado de Passos Coelho e Professor Universitário, Manuel Rodrigues. Já para o Ambiente e Sustentabilidade a escolha recaiu no antigo secretário de Estado de António Costa e professor universitário, José Gomes Mendes. A Saúde será coordenada por José Fragata, médico e professor universitário.
Marques Mendes fez questão de ter também uma área dedicada ao Combate à Violência Doméstica, que ficará a cargo da escritora e comentadora Carla Quevedo. Para a área do Diálogo e Concertação Social, o candidato presidencial escolheu o ex-ministro de Cavaco Silva, José Silva Peneda. Na área da Habitação, outro eixo fundamental para Marques Mendes, o coordenador será o vereador da câmara municipal do Porto, Pedro Baganha.
Em cada área vão existir debates setorais onde Marques Mendes quer promover o pluralismo e o confronto de ideias. Exemplo disso é que, por exemplo, no debate da Economia uma das participantes é Susana Peralta, que não apoia esta candidatura a Belém. Marques Mendes conta vai promover a participação de outras personalidades que não o apoiam nestas “Causas da Presidência”.