
É uma altura em que já não existem bluffs, cartadas na manga ou poker faces. Muito perto de chegar à final da Liga Europa e sem nada por que jogar na Premier League, o Manchester United usava o Campeonato para gerir e as competições europeias para tentar salvar a temporada — mas sem grandes resultados.
A equipa de Rúben Amorim empatou com o Bournemouth na semana passada, mas não precisou de muitos dias para recuperar e vencer o Athl. Bilbao de forma clara na primeira mão da meia-final da Liga Europa. Este domingo, na visita ao Brentford antes da decisiva segunda mão contra os espanhóis em Old Trafford, os red devils só procuravam cumprir, gerir o esforço dos jogadores e sair emocionalmente lançados para uma das partidas mais importantes da temporada.
Focus mode: ????#MUFC || @adidasFootball
— Manchester United (@ManUtd) May 4, 2025
“A primeira coisa, desde já, é que os jogadores que estão em risco de se lesionarem não vão jogar. Aconteça o que acontecer. Temos de arriscar fazer isso. Vamos analisar e ver quem são os melhores jogadores para jogar. Mas temos de ter cuidado, porque somos o Manchester United e não podemos ir para um jogo sem pensar que podemos ganhar. O processo vai ser esse. Vai ser duro, mas passámos por tantas coisas este ano… É mais uma, vamos ver”, explicou o treinador português. Sem bluffs, cartadas na manga ou poker faces.
Assim, Ruben Amorim lançava o jovem Chido Obi como referência ofensiva, jogador de apenas 17 anos, com Alejandro Garnacho e Mason Mount nas alas e Harry Amass e Tyler Fredricson, de 18 e 20 anos, a integrarem também o onze inicial. Em sentido contrário, Bruno Fernandes, Harry Maguire, Højlund, Casemiro e Leny Yoro começavam todos no banco. No Brentford, que estava quatro lugares acima do Manchester United na Premier League, Thomas Frank tinha Mbeumo, Damsgaard e Yoane Wissa no ataque.
Mason Mount ????#DAZNLALIGA pic.twitter.com/3otDcWhoPt
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025
Facilidades, ajudas e Damsgaard a fazer o gosto ao pé ????#DAZNPremier pic.twitter.com/l2tCFduWGE
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025
Como se diz remontada em inglês? ???? Schade#DAZNPremier pic.twitter.com/EYB6AqbB2v
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025
Mason Mount abriu o marcador ainda dentro do quarto de hora inicial, com Garnacho a desequilibrar na esquerda e a cruzar rasteiro para o inglês desviar já dentro da grande área (14′). O Brentford empatou antes da meia-hora, com Damsgaard a rematar na área depois de um lançamento de linha lateral e a bola a bater ainda em Luke Shaw, que foi o último a tocar para trair André Onana (27′). Cinco minutos depois, surgiu a remontada: Norgaard cruzou na direita e Kevin Schade, de cabeça e ao segundo poste, atirou para fazer o segundo golo da equipa da casa (33′).
Já depois de ter sido forçado a trocar De Ligt por Harry Maguire ainda na primeira parte, por lesão do central neerlandês, Ruben Amorim aproveitou o intervalo e lançou Amad Diallo e Leny Yoro ao intervalo antes de também colocar Eriksen. A lógica, porém, não mudou: a 20 minutos do fim, Kevin Schade bisou (70′) e, logo depois, Wissa também marcou e carimbou a goleada (74′). Já nos últimos minutos, com um golpe de inspiração, Garnacho reduziu a desvantagem com um grande golo de fora de área (82′) e Amad Diallo fechou as contas nos descontos (90+5′).
Com muitas poupanças à mistura, o Manchester United perdeu com o Brentford a meio da meia-final da Liga Europa e somou a sexta jornada sem ganhar na Premier League, entre quatro vitórias e dois empates, caindo para o 15.º lugar da classificação.
Schade sem oposição ????#DAZNPremier pic.twitter.com/XV1M2Bgavc
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025
Tudo bem feito ???? Wissa#DAZNPremier pic.twitter.com/KFNZ0XXDuC
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025
O United ainda quer recuperar ???? Garnacho#DAZNPremier pic.twitter.com/1EPv9bElS9
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) May 4, 2025