A morte do Papa Francisco não foi, como se sabe, uma surpresa. Por isso, ao longo de semanas, uma enorme equipa de jornalistas do Observador preparou textos, vídeos, artigos multimedia, fotogalerias e podcasts que ajudassem a compreender a vida e o legado do Papa. Nos segundos a seguir ao anúncio da morte pelo Vaticano, os assinantes do Observador puderam começar a ler, ver e ouvir tudo isto. E a isto tudo juntou-se uma emissão especial na Rádio Observador sobre a Igreja de hoje e do futuro que obrigou a uma mudança de planos: a notícia foi conhecida minutos antes de começar uma entrevista em direto à líder do PAN, Inês Sousa Real, que teve de ser gravada e emitida em diferido.
Enquanto isso acontecia, o João Francisco Gomes (especialista em temas de religião), o editor da rádio Luís Soares (que tinha acabado de regressar de férias) e o fotojornalista Diogo Ventura partiam para o Vaticano — onde chegaram no próprio dia. Encontraram uma cidade compreensivelmente caótica. O sistema de acreditações de jornalistas do Vaticano entrou em colapso com a quantidade de pedidos recebidos em menos de 24 horas, o que provocou enormes demoras na aprovação dos processos. Tudo teve de ser feito de forma manual, com os jornalistas a esperarem horas em filas para conseguirem a autorização que lhes permite circular livremente.
Nos dias seguintes, os jornalistas do Observador estiveram onde esteve toda a gente — entraram na Basílica de São Pedro juntamente com os restantes fiéis para o velório; e estiveram onde não esteve ninguém — vários encontros com cardeais, padres e vaticanistas permitiram perceber o que se está a passar nos bastidores do conclave que irá escolher o sucessor de Francisco.
Será um conclave imprevisível. Pietro Parolin poderá ser o candidato do compromisso, mas há vários outros nomes que estão já a ser debatidos pelos cardeais. O que se passa nos bastidores?
Um painel de madeira cobre o local da sepultura de Francisco. O cardeal a quem o Papa deixou instruções sobre a sepultura explica ao Observador que os preparativos estão praticamente terminados.
Na Basílica de São Pedro, o corredor central é um imenso rio de gente que caminha lentamente para passar uma última vez junto do corpo do Papa Francisco, cujo funeral acontece no sábado.
Com a criação cardinalícia de Américo Aguiar, Portugal passou a ter um número inédito de cardeais: seis, dos quais quatro têm direito de voto no conclave. Quem são os príncipes da Igreja portugueses?
Autor de três obras sobre Francisco, Austen Ivereigh sustenta que o Papa procurava o equilíbrio entre cuidar da sua saúde e manter-se próximo dos fiéis. “A forma como partiu é muito bonita”, salienta.
Subir ao púlpito em São Pedro para rezar em português é a “chave de ouro” para fechar um pontificado que marcou a vida e a fé de Bianca. Ensaios para o funeral do Papa Francisco decorreram esta manhã.
Francisco mudou a Igreja, que quis pobre para os pobres, junto às feridas do mundo e não fechada na sacristia. Antes de Roma, teve uma vida atribulada, mas nunca deixou de ser um simples pastor.
Rui Rocha quer ministério para a eficiência do Estado e até vê em Carlos Guimarães Pinto a pessoa indicada para o lugar. Garante que não será “réplica” de Elon Musk.
A líder do PAN considera que o caso de Luís Montenegro é mais grave do que o de Pedro Nuno Santos e exorta MP a fechar averiguações preventivas antes das eleições.
Sérgio Silva lidera o grupo Vigent (dono da metalomecânica Metalogalva) que fatura quase mil milhões. Com fábrica nos EUA escapa às tarifas de Trump, por isso, mostra preocupação pelas taxas da UE.
Discursos dos partidos, de Aguiar-Branco e Marcelo foram vincados pela morte do Papa e pelo legado que deixou, com comparações com valores de Abril. Não faltaram apelos ao voto e críticas ao Governo.
No seu último discurso de 25 de Abril, e sempre à boleia do exemplo de Francisco, o Presidente lembrou os desvalidos, pediu “humildade” aos decisores políticos e um espírito de renovação permanente.
Presidente russo faz elogios, promessas de acordos económicos e entrega prendas a Trump. Os analistas dividem-se: há quem fale em “bajulação” e quem ache que é um entendimento de “almas gémeas”.
Com Richie Campbell e Plutonio, para Dillaz ou Bárbara Bandeira, somam mais de 40 singles de platina e só trabalham juntos há quatro anos. Como trabalham e para onde vão? Em entrevista, revelam-se.
De Alfama a Belém, pondo ainda um pé em Alvalade, há 13 novos restaurantes para explorar em Lisboa. Metade são italianos, com um georgiano pelo meio, mas há também um português, que pode ser Duro.
Crentes e não crentes (Francisco era de todos) já analisaram o legado papal. Eu quis apenas recordar alguns dos seus passos pelo muito que lhe devo. Fi-lo num misto de devoção, sentimento e obrigação.
Francisco nunca foi, nunca quis ser e nunca será a antítese de outros papas. Dele se pode dizer, écomo na máxima atribuída a Newton: Se vi mais longe, foi porque vi aos ombros de gigantes.
Ao contrário da quase totalidade dos comentadores, não consigo levar Ventura muito a sério. Muito menos o vejo como uma ameaça, ao não ser ao poder dos partidos que existem há muito tempo.
Será pedir muito que alguma alma que ainda insiste na política portuguesa diga alguma coisa de novo? Que nos tratem como se ainda estivéssemos acordados?
PS viu dois pesos na mesma medida: o MP estava a fazer o seu trabalho quando abriu a averiguação a Montenegro, mas a interferir no processo político quando abriu a Pedro Nuno. É, portanto, uma cabala.